Prédios poderão absorver gás carbônico no futuro



 Quem está lendo essa reportagem pode até estar achando uma loucura, mas é verdade.Uma conversa entre biólogos, químicos e arquitetos levou a conclusão de que é sim possível criar prédios que possuam uma instalação feita com protocélulas que tiram o gás carbônico do ar para ''construir'' estruturas sólidas.
  Estruturas feitas por protocélulas, que são bolsas sintéticas gordurosas capazes de reações semelhantes às das células vivas, vêm sendo pesquisadas para produzir edifícios capazes de armazenar luz solar para produção de biocombustíveis.
  A equipe do arquiteto Neil Spiller na Universidade de Greenwich, na Inglaterra, em conjunto com a Universidade da Dinamarca, está pesquisando essa tecnologia.''Temos um acordo com um parceiro comercial para desenvolver uma espécie de tinta ou capa feita de protocélulas capaz de absorver gás carbônico do ambiente'', diz a médica Rachel Armstrong, de Greenwich.
  Uma instalação na Bienal de Veneza de 2010, do arquiteto canadense Philip Beesley com a colaboração de Armstrong, trazia protocélulas que tiravam gás carbônico do ar para depositá-lo em recipientes e formar microestruturas sólidas.O mecanismo é parecido com o das conchas, que acumulam calcário e o incorporam ao próprio corpo.Prédios com essa tecnologia captariam substâncias do ar para incorporá-las, por exemplo, aos tijolos.Assim, ficariam mais fortes, além de sustentáveis.Outro uso seria recuperar construções danificadas, como as fundações de madeira da cidade de Veneza.''As protocélulas cresceriam em torno dos pilares e seria impossível distinguir se foi um processo natural ou artificial'', diz Armstrong.
  É isso ai galera a ciência evoluindo, com parceria de outras áreas, para construir um mundo melhor em um futuro não muito distante, além de levar conhecimento para todos.

  Fonte: www.galileu.globo.com;(matéria do mês de fevereiro de 2011)

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